O período intertestamentário

Não foram anos de silêncio,
desperdiçados, fora do plano.
Tornaram-se o preparatório
de acontecimentos vindouros.
O longo caminho das profecias
tornava-se realidade, visível.

Israel estava debaixo dos
persas. Veio, então, Alexandre,
o Grande, trazendo a cultura
grega. Após sua morte houve
profanação junto a vexame,
provindos de Antíoco Epifânio.
Herodes surge governando
a Judeia, a terra onde culturas
e línguas dissemelhantes
viviam isocronicamente.

Erguem-se os fariseus,
controladores das sinagogas,
defensores dos antigos hábitos
hebraicos através da lei,
portadores do orgulho, soberba.
De igual modo os saduceus,
descrentes da ressurreição, dos
anjos e da maior parte dos
escritos da antiga aliança,
poderosos sobre o sinédrio.

A esperança estava no fim,
fé era algo questionável.
Todos no coração sentiam
aperto, onde estaria a verdade?
Era chegado a hora escolhida,
o Messias estava por vir.

Natanael Melo