São tantos textos
de tantos tipos,
com tantas formas,
milhões de letras.
Argumentar,
apresentar,
imaginar
são seus papéis.
E cai, pois, tinta
do autor que pinta
alma a caneta,
igual Perneta.
Mas minha cor
é sã carmim,
não vem de mim,
vem do Senhor.
Tenho certeza:
se surge aqui
não é beleza.
Pobre caqui.
O coração
meu, sim, me mente,
me faz sentir
erro correto.
Por causa disso
eu necessito,
mais do que nunca,
perder a lumbra.
Para o meu Rei,
junto da lei,
pelo que sei,
devo escrever.
Literatura
junto a Escritura.
Combinação.
Proclama o são.
Texto sem Cristo
perde a função.
Generalizo.
Não será vão.
Mais importante
do que a mim mesmo
é falar Dele
constantemente.
Aqui termino.
Misturei rimas.
Seja meu Deus
glorificado.
Natanael Melo